Operação

Vereadora filha de Beira-Mar pode perder o cargo em Caxias

Processo prevê a suspensão de seus direitos políticos

A vereadora tem uma cadeira na Câmara Municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense
A vereadora tem uma cadeira na Câmara Municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense |  Foto: Reprodução/Redes Sociais
  

Fernandinho Beira-Mar e seus seis filhos foram condenados pelo Tribunal Regional Federal de Rondônia por organização criminosa, com base nas investigações da "Operação Epístolas", de 2017.

Essa condenação pode ter como consequência a perda do mandato da vereadora Fernanda Izabel da Costa, que também está envolvida no caso. A sentença do processo da operação prevê a suspensão dos direitos políticos de Fernanda, embora ainda exista a possibilidade de recursos serem apresentados.

Fernanda é uma das filhas do traficante que figura no processo de Rondônia e, desde 2021, tem uma cadeira na Câmara Municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, que serviu de base para a condenação, "Fernanda visitava o pai para tratar de assuntos inerentes à prática de crimes. Os recados eram feitos com linguagem codificada para estabelecer comunicação com os integrantes do grupo criminoso e dificultar ações policiais e dificultar sua identificação."

Ela foi condenada a quatro anos e 10 meses de reclusão em regime semiaberto por essas práticas. Fernanda refutou todas as acusações que pesavam sobre ela, porém, conforme a decisão judicial, o Ministério Público Federal apresentou evidências que comprovavam sua ligação com o esquema liderado por Beira-Mar, o que resultou em sua condenação.

Ao todo, 35 pessoas foram condenadas pelo Tribunal Regional Federal de Rondônia por conta da "Operação Epístolas". A condenação é em primeira instância e cabe recurso.

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